A contusão miocárdica e pulmonar refere-se a lesões que podem atingir o miocárdio, músculo cardíaco, ou os pulmões decorrentes de quedas de grandes alturas, ressuscitação cardiopulmonar ou acidentes de trânsito, normalmente motoristas de carro que sofrem fortes pancadas contra o volante.
Os sintomas podem demorar a se manifestar e incluem sensação de batimentos cardíacos acelerados, tontura, enjoo, vômito, fraqueza e falta de ar, este último muito presente na contusão pulmonar. Além disso, respirar torna-se doloroso devido a lesão nas costelas.
O diagnóstico preciso é obtido através de um conjunto de exames, entre eles físicos, que podem detectar ferimentos na área externa do tórax, coração acelerado, pressão baixa, respiração rápida ou superficial, e clínicos, como exame de sangue cardíaco, medir a quantidade oxigênio no sangue, radiografia do tórax, eletrocardiograma para verificar a atividade elétrica do coração e ecocardiograma, que mede o movimento da parede do coração e o funcionamento da válvula.
Os exames de imagem podem demorar a detectar alguma alteração, por isso o médico responsável por cada caso fará uma nova leva de radiografias muitas horas após a primeira. Determinado o local e gravidade da lesão chega-se ao tratamento que, geralmente, é de suporte às limitações causadas pelo ferimento.
No caso da contusão miocárdica a terapia pode incluir medicamentos contra a dor, a inserção de um tubo para drenar o sangue ou de um marcapasso e oxigenioterapia. Em quadros leves a recuperação é completa.