A eritrofobia, popularmente conhecida como rubor facial ou rubor da pele, caracteriza-se pela vermelhidão súbita da pele, que geralmente atinge o rosto, orelhas, pescoço e a parte superior do tronco. Em geral, a mudança de tonalidade é uma reação ao aumento intenso do fluxo sanguíneo, que contrai os vasos da região afetada.
As causas mais comuns para o desenvolvimento do rubor da pele são o calor, menopausa, ingestão de álcool, reação medicamentosa, a prática de exercícios físicos, resposta a estímulos de estresse, ansiedade ou sintomas de outras patologias, como dermatite seborréica, rosácea, lúpus e, em casos raros, alguns tipos de tumores benignos ou malignos.
Normalmente, apenas um exame físico é suficiente para determinar a eritrofobia, porém o paciente deve ser cautelosamente avaliado a partir de uma série de exames clínicos, que incluem urina, fezes, hemograma e de imagem, se houver outros sintomas associados, por exemplo coceira, diarréia, suor excessivo, pressão baixa, broncoespasmo e úlcera no esôfago, estômago ou duodeno. O tratamento varia de acordo com o agente causador da eritrofobia.
Se a vermelhidão for o único sintoma, recomenda-se cremes que diminuem a constrição dos vasos, cujo efeito dura por até 12 horas, protetor solar e até lasers, este último caso é a primeira medida terapêutica em caso de rosácea, uma inflamação da pele semelhante a acne. Há a ainda opção medicamentosa contra ansiedade ou de reposição hormonal se a disfunção decorrer da menopausa. No caso de haver outra enfermidade associada, a prioridade é trata-la.