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Síndrome do Desfiladeiro Torácico

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Síndrome do Desfiladeiro Torácico

A síndrome do desfiladeiro torácico ocorre quando há uma compressão dos nervos ou vasos sanguíneos localizados entre a clavícula, osso presente nos dois ombros que articula o esterno com a escápula, e primeira costela, condição que provoca dores ou sensação de formigamento nos braços, ombros e pescoços, limitação motora, inchaço e mão e dedos roxos ou brancos.

Normalmente, a condição tem origem em lesões traumáticas em decorrência de acidentes de trânsito ou contusões repetitivas no tórax, entretanto é comum em mulheres durante a gestação, reduzindo ou desaparecendo após o parto. Estima-se que pelo 3% da população mundial sofra da síndrome, cujos sintomas surgem entre 20 e 50 anos de idade, isoladamente ou em conjunto e podem se estender para a mandíbula e a lateral da cabeça.

Além disso, é comum estarem associados também a outras patologias, por exemplo com o fenômeno de Raynauld, o que explica a mudança de tonalidade das mãos e dedos, ou com a hiperidrose, implicando em quadros de suor excessivo. Este caso, além das questões físicas, pode gerar problemas emocionais, fato recorrente entre os que enfrentam este distúrbio.

É importante ressaltar que estes sinais são comuns a outras disfunções, como a presença de hérnia cervical ou a síndrome da costela cervical, por isso o paciente deve ser cuidadosamente avaliado através de exames clínicos e de imagem da região torácica.

Existem duas opções de tratamento, a primeira é conservadora, a base de anti-inflamatórios, sessões de fisioterapia e até acupuntura com o objetivo de aliviar a compressão de vasos e nervos, consequentemente das dores e formigamento. Caso os sintomas não desapareçam após três ou seis meses de terapia há risco de ocorrer lesões irreversíveis. Indica-se, então, a cirurgia para evitar complicações. O procedimento é realizado por um cirurgião torácico devido a necessidade de retirar à primeira costela para acessar as estruturas comprimidas.

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patologias

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