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A traquéia é uma espécie de cano formado de anéis de cartilagem localizado à frente do esôfago, que liga a laringe aos brônquios e permite a passagem de ar. A região também é passível de desenvolver tumores, sejam eles benignos ou malignos. Estima-se que eles correspondem a 2% dos casos que atingem as vias aéreas superiores.

Os nódulos que surgem no local são classificados em primários, quando se iniciam na traquéia e secundários, no caso de metástase. Dos que nascem na traquéia os mais comuns são o de células escamosas, mais recorrente e associado ao tabagismo, e o carcinoma adenóide cístico, que cresce lentamente e tende a atingir áreas extensas do órgão.

Há ainda aqueles que não são cancerosos, dentre os mais presentes podemos citar os papilomas de células escamosas, comum em adultos tabagistas, o condroma, mais comum entre os não malignos, se forma a partir da cartilagem que constitui a traquéia e pode se tornar um câncer, e o hemangioma, composto de minúsculos vasos sanguíneos pode afetar adultos e crianças.

Os sintomas decorrentes da presença de nódulos traqueais são semelhantes aos de outras enfermidades. Mesmo de incidência rara é importante ficar atento a sinais como tosses, falta de ar, catarro com sangue, infecções recorrentes das vias áreas superiores e chiado durante a respiração. As alterações no órgão podem ser observadas através de uma tomografia, entretanto a broncoscopia é necessária para visualizar as estruturas da região e coletar material para biópsia.

O tratamento varia de acordo com o tipo de formação. Benigno ou maligno, se for primário e pequeno a medida mais indicada é a extração do mesmo por cirurgia. Nos extensos ou inoperáveis o objetivo é dar suporte para o paciente, como inserir uma prótese para aumentar o espaço para a passagem de ar ou realizar uma traqueostomia. Outra opção complementar é a terapia por radiação.


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O enfisema pulmonar, uma das patologias que compõem um quadro de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), caracteriza-se pela deterioração, a longo prazo, dos alvéolos pulmonares, pequenas estruturas compostas de tecidos vascularizados responsáveis pela troca de oxigênio ao sangue. Os espaços danificados reduzem a elasticidade dos pulmões, impossibilitando a troca gasosa.

Geralmente associada a tabagistas, pode ocorrer também como resultado de uma deficiência proteica ou mesmo sem causa aparente, e deve ser adequadamente trata, pois, além do agravamento dos sintomas, geram outras complicações graves, que podem levar inclusive o paciente à óbito. Entre as descritas pela medicina, está o Enfisema Bolhoso.

O enfisema bolhoso trata-se de uma consequência de um quadro de broncoespasmos que obstruem os bronquíolos e formam bolhas gigantes que ocupam o espaço disponível para o pulmão se expandir, o que torna mais difícil ainda o processo respiratório. Elas podem ocupar metade de tórax e ocorrer em um ou nos dois pulmões.

Somado a piora da tosse, respiração ofegante, alta produção de catarro e falta de ar, as alterações decorrentes do enfisema pulmonar serão notadas e igualmente confirmadas por meio de exames de imagem, como raios X, tomografia ou ressonância.


QUILOTORAX.jpg

O quilotórax é uma doença rara que aparece quando existe o rompimento de um vaso extremamente fino chamado ducto torácico que corre próximo a coluna vertebral. Ele sai do abdômen passa na frente da coluna, entra no tórax, e termina em uma veia perto do braço. Quando existe algum rompimento desse canal um liquido rico em colesterol e triglicérides é despejado dentro do espaço pleural.

O quilotórax normalmente acontece por acidente, queda de certa altura, por uma doença ou após uma cirurgia cardíaca ou torácica. Raramente acontece espontaneamente. É mais comum ter a lesão por uma cirurgia do que por um acidente.

Os sintomas são: dores no peito e falta de ar. Na maioria das vezes o paciente já está no hospital pois foi submetido a alguma operação.

O diagnóstico inicial é clinico e radiológico. Após a drenagem do liquido presente no espaço pleural, o quilotórax, é confirmado através de exames laboratoriais que mostram presença de triglicérides neste líquido.

É uma doenca grave e precisa ser tratada com presteza para o pulmão não entrar em colapso, nem o paciente evoluir para desnutrição. Em algumas situações, pode ser resolvido sem cirurgias, com uma dieta muito pobre ou ausente de gordura.

Quando indicada, na correção cirúrgica é feita a ligadura do ducto torácico, o que impede que esse líquido continue a ser derramado no tórax.

A identificação desta doença em fetos ou crianças pequenas pode indicar a existência de alguma outra patologia de base.

Algumas doenças do abdômen e no tórax, como tumores, podem ocasionar o rompimento do ducto. Caso seja identificado algum problema este precisa ser tratado primeiro.

A recuperação geralmente é rápida, em pouquíssimos dias o paciente já está apto as suas atividade normais.