As costelas formam um grupo de ossos que, junto com o esterno, as vértebras da coluna e as cartilagens costais, compõem à caixa torácica, estrutura essencial para proteger órgãos, como os pulmões, coração, a artéria aorta, traquéia e o esôfago. Como qualquer outra estrutura óssea do corpo humano, são passíveis de sofrerem lesões, que podem atingir uma ou mais costelas, de um ou dos dois lados, sendo dolorosas e limitantes.
Em geral, uma fratura nestes ossos é resultado de traumas decorrentes de acidentes de trânsito, durante a prática de esportes de alto impacto, por exemplo artes marciais, agressões e quedas, este último comum entre os idosos. A osteoporose, enfraquecimento ósseo, a presença de tumor ou fratura por estresse, consequência de movimentos repetitivos ou exercícios físicos realizados de forma inadequada e excessiva.
A manifestação sintomática inclui as visíveis fraturas nas costelas deixando o tórax instável e flácido, a presença de inchaço, edema, dores, que também ocorrem ao respirar tornando o processo difícil.
O diagnóstico preciso é obtido levando em conta o histórico do paciente, a causa da lesão e realizar exames de imagem, como radiografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, a fim de detectar quais costelas foram danificadas, se acometeu os dois lados e, principalmente, se o fragmento perfurou algum órgão. Os métodos de tratamento variam de acordo com a gravidade de cada caso.
Se a fratura for leve e não tiver atingido nenhum outro órgão, o médico especialista vai receitar analgésicos para aliviar, consequentemente facilitar o processo respiratório, repouso e sessões de fisioterapia para estabelecer os movimentos e fortalecer a região. No caso haver lesões em outros órgãos uma cirurgia de emergência é recomendada para evitar maiores complicações.