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A miastenia gravis é uma doença neuromuscular que se caracteriza por uma falha na transmissão das informações nervosas para os músculos deixando-os enfraquecidos. De origem autoimune, quando o sistema imunológico produz anticorpos que atacam as estruturas do próprio corpo.

Não há causas específicas para o seu desenvolvimento, porém a casos que possui relação com a presença de tumor do timo, uma glândula endócrina, que tem ligação com o sistema imunológico e a produção de anticorpos, localizada na parte central e superior da cavidade torácica. Em geral, a incidência da miastenia gravis é pouco comum, atingindo entre 300 e 400 pessoas a cada um milhão de habitantes.

Esta patologia pode acometer ambos os sexos, mas há mais registros que apontam maior predominância entre as mulheres após os 28 anos, são três a cada cinco doentes. Entretanto, quando se trata dos casos registrados a partir da 5ª década de vida, a prevalência passa a ser entre os homens.

A manifestação sintomática inclui fraqueza muscular, falta de ar, voz anasalada, dificuldade para mastigar e engolir, pálpebras caídas e visão dupla, que podem se intensificar durante o dia e se agravar ao realizar esforço físico, altas temperaturas ou com a presença de infecções. O diagnóstico é obtido com exame físico, levando-se em conta o histórico do paciente junto de um eletroneurimografia, procedimento de estímulo nervoso repetitivo e injeção de prostigmina, que além de recuperar a força do músculo pode confirmar a doença. A presença de tumor no timo é tratada geralmente com cirurgia


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Osteomielite é uma infecção que pode acometer qualquer um dos ossos quem compõe o esqueleto humano. No tórax pode atingir as costelas, esterno ou coluna, e ocorre como consequência de um procedimento cirúrgico do tórax, de uma infecção que iniciou em outro órgão, caminhou pela corrente sanguínea e se instalou num dos ossos torácicos, bem como pela evolução de uma lesão pós-traumática da estrutura óssea da região.

O diagnóstico é obtido a partir de um conjunto de exames solicitados pelo médico especialista que incluem exames de imagem, como raios X, ressonância magnética ou tomografia, cintilografia óssea, biópsia do osso e hemograma, a fim de determinar a causa da infecção e adequar o tratamento a cada paciente.

Em geral, há duas formas de tratamento: a primeira opção é ministrar antibióticos, entretanto a infecção pode não ceder, por isso é comum que seja associado a cirurgia e que os sintomas retornem após semanas ou meses. Geralmente a cirurgia é o método mais indicado para o tratamento, pois há mais chances de cura e evitar complicações, como osteonecrose, ou seja, a morte do osso, artrite séptica, alguns tipos de câncer e crescimento prejudicado, no caso de atingir crianças.


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A síndrome do desfiladeiro torácico ocorre quando há uma compressão dos nervos ou vasos sanguíneos localizados entre a clavícula, osso presente nos dois ombros que articula o esterno com a escápula, e primeira costela, condição que provoca dores ou sensação de formigamento nos braços, ombros e pescoços, limitação motora, inchaço e mão e dedos roxos ou brancos.

Normalmente, a condição tem origem em lesões traumáticas em decorrência de acidentes de trânsito ou contusões repetitivas no tórax, entretanto é comum em mulheres durante a gestação, reduzindo ou desaparecendo após o parto. Estima-se que pelo 3% da população mundial sofra da síndrome, cujos sintomas surgem entre 20 e 50 anos de idade, isoladamente ou em conjunto e podem se estender para a mandíbula e a lateral da cabeça.

Além disso, é comum estarem associados também a outras patologias, por exemplo com o fenômeno de Raynauld, o que explica a mudança de tonalidade das mãos e dedos, ou com a hiperidrose, implicando em quadros de suor excessivo. Este caso, além das questões físicas, pode gerar problemas emocionais, fato recorrente entre os que enfrentam este distúrbio.

É importante ressaltar que estes sinais são comuns a outras disfunções, como a presença de hérnia cervical ou a síndrome da costela cervical, por isso o paciente deve ser cuidadosamente avaliado através de exames clínicos e de imagem da região torácica.

Existem duas opções de tratamento, a primeira é conservadora, a base de anti-inflamatórios, sessões de fisioterapia e até acupuntura com o objetivo de aliviar a compressão de vasos e nervos, consequentemente das dores e formigamento. Caso os sintomas não desapareçam após três ou seis meses de terapia há risco de ocorrer lesões irreversíveis. Indica-se, então, a cirurgia para evitar complicações. O procedimento é realizado por um cirurgião torácico devido a necessidade de retirar à primeira costela para acessar as estruturas comprimidas.


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A contusão miocárdica e pulmonar refere-se a lesões que podem atingir o miocárdio, músculo cardíaco, ou os pulmões decorrentes de quedas de grandes alturas, ressuscitação cardiopulmonar ou acidentes de trânsito, normalmente motoristas de carro que sofrem fortes pancadas contra o volante.

Os sintomas podem demorar a se manifestar e incluem sensação de batimentos cardíacos acelerados, tontura, enjoo, vômito, fraqueza e falta de ar, este último muito presente na contusão pulmonar. Além disso, respirar torna-se doloroso devido a lesão nas costelas.

O diagnóstico preciso é obtido através de um conjunto de exames, entre eles físicos, que podem detectar ferimentos na área externa do tórax, coração acelerado, pressão baixa, respiração rápida ou superficial, e clínicos, como exame de sangue cardíaco, medir a quantidade oxigênio no sangue, radiografia do tórax, eletrocardiograma para verificar a atividade elétrica do coração e ecocardiograma, que mede o movimento da parede do coração e o funcionamento da válvula.

Os exames de imagem podem demorar a detectar alguma alteração, por isso o médico responsável por cada caso fará uma nova leva de radiografias muitas horas após a primeira. Determinado o local e gravidade da lesão chega-se ao tratamento que, geralmente, é de suporte às limitações causadas pelo ferimento.

No caso da contusão miocárdica a terapia pode incluir medicamentos contra a dor, a inserção de um tubo para drenar o sangue ou de um marcapasso e oxigenioterapia. Em quadros leves a recuperação é completa.


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O Enfisema Subcutâneo é um distúrbio raro que se caracteriza pelo acúmulo de ar sob a pele. A condição pode afetar qualquer parte do corpo humano, porém é mais comum na região do tórax e pescoço. Pode ocorrer a partir de um pneumotórax, presença excessiva de ar entre o pulmão e a parede torácica, consequência de fratura na costela, lesão óssea facial, ruptura do brônquio ou do esôfago.

Estes casos podem resultar de traumas violentos, lesão durante mergulhos profundos, ferimento por tiro, consumo de cocaína, ferida por facada, incidência de coqueluche, forçar vômitos e queimaduras químicas no esôfago.

Em geral, o enfisema subcutâneo é facilmente diagnosticado através de um exame físico, no qual o médico especialista apalpa a região, que produz um estalido incomum. O procedimento é suficiente para seguir com o tratamento, que, na maioria dos casos, é absorvida naturalmente pelo próprio organismo. Entretanto, a depender da gravidade, pode ser necessária a sua drenagem.

O paciente deve ser cautelosamente acompanhado para evitar complicações que limitem as funções pulmonares e dificultem o processo respiratório.



As costelas formam um grupo de ossos que, junto com o esterno, as vértebras da coluna e as cartilagens costais, compõem à caixa torácica, estrutura essencial para proteger órgãos, como os pulmões, coração, a artéria aorta, traquéia e o esôfago. Como qualquer outra estrutura óssea do corpo humano, são passíveis de sofrerem lesões, que podem atingir uma ou mais costelas, de um ou dos dois lados, sendo dolorosas e limitantes.

Em geral, uma fratura nestes ossos é resultado de traumas decorrentes de acidentes de trânsito, durante a prática de esportes de alto impacto, por exemplo artes marciais, agressões e quedas, este último comum entre os idosos. A osteoporose, enfraquecimento ósseo, a presença de tumor ou fratura por estresse, consequência de movimentos repetitivos ou exercícios físicos realizados de forma inadequada e excessiva.

A manifestação sintomática inclui as visíveis fraturas nas costelas deixando o tórax instável e flácido, a presença de inchaço, edema, dores, que também ocorrem ao respirar tornando o processo difícil.

O diagnóstico preciso é obtido levando em conta o histórico do paciente, a causa da lesão e realizar exames de imagem, como radiografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, a fim de detectar quais costelas foram danificadas, se acometeu os dois lados e, principalmente, se o fragmento perfurou algum órgão. Os métodos de tratamento variam de acordo com a gravidade de cada caso.

Se a fratura for leve e não tiver atingido nenhum outro órgão, o médico especialista vai receitar analgésicos para aliviar, consequentemente facilitar o processo respiratório, repouso e sessões de fisioterapia para estabelecer os movimentos e fortalecer a região. No caso haver lesões em outros órgãos uma cirurgia de emergência é recomendada para evitar maiores complicações.


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A cavidade pleural é o espaço existente entre os dois tipos da membrana: a visceral, cuja função é revestir os pulmões e a parietal, que reveste a parede interna das costelas. Essa região pode ser acometida por uma série de problemas, como o acúmulo de ar, sangue, pus ou água, que limita suas funções. Entretanto, há casos em que mais de uma dessas complicações aparecem juntas, é o caso do hemopneumotórax.

O hemopneumotórax caracteriza-se pela presença de ar e sangue entre as pleuras. Individualmente ou em conjunto, o quadro pode se desenvolver espontaneamente sem causa conhecida ou associada a outras condições, como tuberculose e câncer, porém, essa junção é comum em casos lesões diretas que ocasionam perfuração ou ruptura de vasos dos pulmões, por exemplo decorrentes de acidentes de trânsito, tiro, facada ou durante algum procedimento cirúrgico do tórax.

A manifestação sintomática inclui dor no tórax, que também ocorre no processo respiratório, falta de ar, que pode resultar em tosse, coração acelerado, agitação e cansaço. Como muitos dos sinais podem remeter a outras enfermidades cada paciente deve ser cautelosamente avaliado levando-se em conta seu histórico clínico, a causa da lesão, se for possível determiná-la, e exames de imagem de diversos ângulos da região torácica.

Após determinar o tamanho do hemopneumotórax, a causa, se há outra patologia associada e a gravidade dos sintomas, o médico definirá o tratamento que, em geral, é imediato, por sua ligação com traumas diretos. Caso seja consequência de outras enfermidades, o próximo passo será trata-las.


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Antes de falar sobre as doenças que acometem o pericárdio é preciso entender a sua composição. O pericárdio é uma dupla de membranas que revestem o coração e as raízes dos grandes vasos.

A função das membranas é permitir o movimento do coração com um mínimo de atrito, consequentemente mínima perda de energia. Contribui para este processo a presença do líquido pericárdico, uma espécie de lubrificante existente entre as membranas. Essa estrutura complexa está sujeita a problemas que podem atingir diretamente as membranas ou o espaço pericárdico.

Entre as enfermidades que podem se desenvolver estão a pericardite, pericardite constritiva, tuberculose, derrame pericárdico, no qual pode haver um acúmulo de plasma, sangue, pus, entre outras substâncias no espaço pericárdico, a presença de tumores, lesões traumáticas por pancada violenta ou perfuração e processos infecciosos em decorrência de doenças autoimunes, infarto do miocárdio, cirurgia cardíaca, doenças reumatológicas, disfunções metabólicas e radioterapia.

Os sintomas comuns são a dor torácica, que piora quando o paciente deita, ao respirar profundamente ou tossir e febre. O médico responsável pelo caso realizará uma série de exames a fim de obter um diagnóstico preciso.

Segue-se com eletro e/ou ecocardiograma, imagens do tórax a partir de raios X e/ou ressonância cardíaca, biópsia caso haja a presença de tumor e outros exames clínicos se houver a suspeita de ligação com outras patologias. A reunião desses procedimentos determinará a causa, localização e gravidade da doença, consequente o tratamento adequado.

As medidas terapêuticas podem ocorrer à base de medicamentos contra possíveis inflamações ou infecções, que variam de acordo com o agente causador, e para aliviar as dores, drenagem do líquido acumulado em caso de derrame pericárdico, biópsia e os procedimentos indicados pelo médico especialista se detectado um tumor maligno, como quimio e/ou radioterapia, e cirurgia.


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O mediastino é uma das três cavidades que compõem a caixa torácica. Dividido em anterior, médio e posterior, está localizado ao centro do tórax, entre os dois pulmões, atrás do osso esterno. Anatomicamente, compreende o coração, os grandes vasos, timo, esôfago, tireóide intratorácica, gânglios, nervos e coluna. Como qualquer região do corpo humano, está sujeito a desenvolver problemas classificadas de acordo com sua localidade.

Na porção anterior pode haver a presença de tumores no timo, germinativos, linfomas, bócio intratorácico e teratoma. No mediastino médio há a incidência de tumores do coração, pericárdio, linfomas, adenomegalias mediastinais, cistos broncogênicos, entéricos e pericárdicos. Por fim, na região posterior ocorre feocromocitoma, tumores e cistos do esôfago e de nervos, como neuroblastoma, paraganglioma, neurofibroma, schwanoma e ganglioneuroma.

A manifestação sintomática não apresenta especificidades, independente da porção atingida. Os sinais que se apresentam são comuns a outras enfermidades, porém, neste caso, decorrem da compressão o órgão doente exerce sobre os outros, ou seja, só surgem quando o tumor for grande. Entre eles estão a dor no tórax, sensação de peso, inchaço na região do pescoço, dificuldade para respirar e engolir os alimentos, tosse seca e infecção pulmonar repetitiva.

O diagnóstico é obtido através exames de imagem, normalmente durante uma radiografia de rotina ou tomografia. Complementarmente, a depender do que foi encontrado, pode se fazer necessária uma cintilografia, ressonância magnética, endoscopia ou uma cirurgia para retirada de tumor com biópsia.

Em geral, o tratamento leva em conta o estado de saúde do paciente, sua idade, o resultado da biópsia, o estágio da doença, se é o local de origem ou metástase de outro órgão, mas, na maioria dos casos, obtém-se a cura através da extração do tumor por cirurgia. Pode ser necessária algumas sessões de quimioterapia antes ou depois da cirurgia. Especificamente no caso de algum tipo de linfoma no mediastino, a primeira medida é a quimioterapia, mas, se ainda houver resquícios do tumor, pode ser indicada a cirurgia.


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A eritrofobia, popularmente conhecida como rubor facial ou rubor da pele, caracteriza-se pela vermelhidão súbita da pele, que geralmente atinge o rosto, orelhas, pescoço e a parte superior do tronco. Em geral, a mudança de tonalidade é uma reação ao aumento intenso do fluxo sanguíneo, que contrai os vasos da região afetada.

As causas mais comuns para o desenvolvimento do rubor da pele são o calor, menopausa, ingestão de álcool, reação medicamentosa, a prática de exercícios físicos, resposta a estímulos de estresse, ansiedade ou sintomas de outras patologias, como dermatite seborréica, rosácea, lúpus e, em casos raros, alguns tipos de tumores benignos ou malignos.

Normalmente, apenas um exame físico é suficiente para determinar a eritrofobia, porém o paciente deve ser cautelosamente avaliado a partir de uma série de exames clínicos, que incluem urina, fezes, hemograma e de imagem, se houver outros sintomas associados, por exemplo coceira, diarréia, suor excessivo, pressão baixa, broncoespasmo e úlcera no esôfago, estômago ou duodeno. O tratamento varia de acordo com o agente causador da eritrofobia.

Se a vermelhidão for o único sintoma, recomenda-se cremes que diminuem a constrição dos vasos, cujo efeito dura por até 12 horas, protetor solar e até lasers, este último caso é a primeira medida terapêutica em caso de rosácea, uma inflamação da pele semelhante a acne. Há a ainda opção medicamentosa contra ansiedade ou de reposição hormonal se a disfunção decorrer da menopausa. No caso de haver outra enfermidade associada, a prioridade é trata-la.